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Macapá: Menino de 13 anos ganha celular de loja após sugerir pagar aparelho com venda de doces
Macapá: Menino de 13 anos ganha celular de loja após sugerir pagar aparelho com venda de doces
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• Macapá: Menino de 13 anos ganha celular de loja após sugerir pagar aparelho com venda de doces

Comprar algo que se quer muito, através de parcelas, não é segredo para nenhum consumidor. Mas em Macapá, um cliente de 13 anos, o estudante do 6º ano, Carlos Eduardo Almeida, surpreendeu vendedores de uma loja ao tentar comprar um celular com parcelas “inusitadas” de R$ 50 por dia, conseguidas com a venda de bombons nas ruas do Centro.

Impressionados com a proposta, funcionários da loja decidiram doar o aparelho, com a condição de que ele não largasse os estudos.

A ideia de Carlos de comprar o aparelho surgiu quando o menino sentiu a necessidade de ter um celular, tanto para estudar nas aulas à distância quanto para acompanhar os amigos em um jogo eletrônico de batalhas.

Morando com os avós e mais 4 familiares numa casa simples no bairro Brasil Novo, na Zona Norte da capital, ele contou que vende os chocolates e balas desde 2019.

Com a necessidade para estudar e se divertir, o menino decidiu usar o dinheiro para fazer o investimento, até que pagasse o produto de forma integral e pudesse retirá-lo.

Assim, foi até a loja no fim de novembro, quando teve a surpresa de ganhar o celular. A doação da loja também viralizou nas redes sociais.

Carlos sonha em estudar para se tornar militar do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar (PM).

Leonir Lima, gerente de compras da loja que articulou a doação, relata o garoto chegou com uma caixa de plástico com o dinheiro da venda de chocolates e fez a proposta para uma das vendedoras. Comovidos, no mesmo dia a nota fiscal foi emitida e o celular foi entregue ao menino.

“Ele chegou em uma de nossas lojas e chamou a vendedora e perguntou se poderia comprar um celular, deixando R$ 50 todo dia, até pagar tudo. Quando ele terminasse de pagar poderia retirar o aparelho. A vendedora me chamou e eu perguntei para ele qual seria a finalidade e ele prontamente me disse que era pra estudo”, recorda.

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