Tatiana Santos/Radiopontal.com.br
Um aplicativo para denúncias de queimadas está sendo criado por professores da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), no campus de Itabira. A informação foi fornecida pela professora Ana Carolina Vasques Freitas, que integra o projeto de produção do app, durante a reunião do Conselho Municipal de Defesa e Conservação do Meio Ambiente (Codema), nesta sexta-feira (11).
Por meio do aplicativo, a população poderá fazer denúncias quando visualizar uma queimada, podendo rapidamente acessar o aplicativo, no local onde a pessoa está. O cidadão fornecerá as informações sobre a ocorrência, que chegará de maneira rápida para as brigadas de incêndio e o Corpo de Bombeiros. Assim, essas corporações podem agir de forma mais efetiva. “Tudo isso é para que nós possamos construir uma Itabira mais sustentável, com mais qualidade de vida e contribuir para a melhoria da qualidade do ar”, é o que declara Ana Carolina.
O aplicativo é um dos trabalhos do Projeto ItabirAr, que faz parte do programa CitINOVA, que é um convênio de pesquisa, desenvolvimento e inovação entre a Prefeitura de Itabira, a Unifei e a Irmandade Nossa Senhora das Dores.
Cinco áreas de abrangência
Além das denúncias sobre as queimadas, serão agregados todos os produtos que a equipe está produzindo. São cinco áreas de atuação dentro do projeto, sendo o aplicativo apenas uma delas. Todas têm foco em analisar e fazer o monitoramento do ar em Itabira.
O projeto abrangerá uma área de construção de uma rede de sensores de baixo custo para avaliar os impactos da poluição à saúde. Uma área de diagnóstico e prognóstico de qualidade do ar (para saber como está a qualidade atmosférica em Itabira). Outra área é sobre como será a previsão da qualidade do ar. Há ainda, uma área de modelagem do transporte dos poluentes, ou seja, onde eles vão após serem emitidos.
Seis docentes atuam neste trabalho. Além de Ana Carolina, fazem parte do projeto os professores da Unfei, Marcos Roberto Alves; Sandro Carvalho Isidoro; Roger Junio Campos; Vanessa Barreto e Filipe Pereira Rocha.
