O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) invadiu uma série de propriedades entre domingo e esta segunda-feira (15/4) dando início ao “abril vermelho”, período que o grupo faz essas ocupações em protesto contra as políticas de reforma agrária do governo.
Nesta manhã, integrantes do movimento levantaram acampamento com 400 famílias na propriedade Sítio Novo, em Itaberaí, em Goiás. O MST informou que esse acampamento “foi carinhosamente batizado de Dona Lindú, em homenagem à mãe do presidente Lula”.
No domingo, os sem-terra voltaram a invadir, pela terceira vez, uma área da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), em Petrolina, Pernambuco. A ocupação nessa terra, no ano passado, abriu uma crise entre o movimento e o governo. Houve invasão também numa área da Codevasf (Companhia Nacional dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) no mesmo estado.
Um dos coordenadores nacionais do MST, Jaime Amorim afirmou, em vídeo divulgado pelo movimento, que o governo Lula não cumpriu acordo em desapropriar aquela área, que teria compromisso em assentar 1.316 famílias, de acordo com ele.
“Foram mais de 17 pontos acertados e nenhum foi cumprido. Então voltamos para a Embrapa. É muita irresponsabilidade como estão tratando a reforma agrária”, afirmou Amorim.
Pelo menos duas outras ocupações ocorrem nesta manhã. Cerca de 200 famílias, segundo o MST, ocuparam a Fazenda Mariana, em Campinas (SP). A área de aproximadamente 200 hectares é administrada por uma empresa do setor imobiliário. “Improdutiva, está tomada por pastagem degradada e há anos não cumpre sua função social”, diz o movimento.
Essas invasões fazem parte da Jornada Nacional de Lutas em memória ao Massacre de Eldorado do Carajás, no Pará, onde ocorreu em 17 de abril de 1996 a morte de 21 camponeses. O lema deste ano do movimento é “Ocupar para o Brasil alimentar”.Pelo menos duas outras ocupações ocorrem nesta manhã. Cerca de 200 famílias, segundo o MST, ocuparam a Fazenda Mariana, em Campinas (SP). A área de aproximadamente 200 hectares é administrada por uma empresa do setor imobiliário. “Improdutiva, está tomada por pastagem degradada e há anos não cumpre sua função social”, diz o movimento.
Essas invasões fazem parte da Jornada Nacional de Lutas em memória ao Massacre de Eldorado do Carajás, no Pará, onde ocorreu em 17 de abril de 1996 a morte de 21 camponeses. O lema deste ano do movimento é “Ocupar para o Brasil alimentar”.
Estado de Minas