Tatiana Santos/radiopontal.com.br
A Funcesi e o Rotay Club Itabira Cauê realizaram o 3° Seminário de Psicologia Positiva e Saúde Mental em Itabira. O encontro aconteceu nessa quarta-feira (22/05), no auditório da instituição de ensino, e envolveu uma vasta programação com inúmeros especialistas e a participação da comunidade acadêmica.
Uma das profissionais que ministou palestra foi Daniella Lage Rolla Brunelli. Ela é psicoterapeuta e instrutora de mindfulness. É também especializada em Terapia Cognitivo- Comportamental e em Gestão Emocional.
Para a psicoterapeuta, o evento foi de grande relevância aos participantes, uma vez que o tema saúde mental e psicologia positiva, além dos cuidados com a saúde, interessa a todos.
Ela descreveu como algo “fantástico” a oportunidade proporcionada pela Funcesi, Rotary e apoiadores para ampliar mais os espaços de fala sobre saúde, criando melhores estratégias “para a nossa cidade, para a nossa família, para a gente individualmente”, descreveu.
Auto conhecimento
De acordo com Daniella, a psicologia é uma ciência que estuda a mente, o comportamento, as emoções, e todos esses aspectos importam para as pessoas.
Isso, porque conhecer sobre o mecanismo de funcionamento, “conhecer sobre nós mesmos, o outro, a realidade, é importantíssimo para que a gente possa aprender, por exemplo, a regular as nossas emoções, a lidar com os nossos sofrimentos, com as nossas questões de saúde”.
Ampla divulgação da psicologia
Ainda conforme a especialista, hoje em dia há uma maior procura pelos cursos de Psicologia nas universidades. Segundo ela, isso se deve ao fato desta graduação estar sendo mais divulgada.
Com praticamente 24 anos de formação em Psicologia, Daniella garantiu que no início havia muito mais preconceito com sua área, mas hoje, essa visão deturpada diminuiu. “Porque realmente a ciência evoluiu. Nesses anos, a gente tem visto o quanto essa ciência tem crescido e atraído as pessoas com embasamentos consistentes. E isso, junto do aumento da demanda de saúde mental, a quantidade de estresse, de ansiedade, de depressão. Isso em muitos teve um impacto enorme”, explicou Daniella, que ainda acrescentou: “E o nosso próprio estilo de vida, a nossa correria, a quantidade de informações que a gente precisa lidar. Então, a gente está vivendo um momento que a demanda tem crescido de procura para a saúde. À medida que o preconceito vai diminuindo, as pessoas se sentem mais à vontade para procurar ajuda”, finalizou.