Está internado no Pronto-Socorro João XXIII o policial civil que foi atropelado na Via Expressa, na altura da Vila Oeste, em Belo Horizonte, na noite desse domingo (4), por um sargento do Exército. A reportagem da Itatiaia apurou que foi uma série de acontecimentos que levaram a esse atropelamento.
Inicialmente, um outro policial civil alegou que um caminhoneiro, motorista de reboque, teria dado um tiro na direção ele, no bairro Santa Maria, região Oeste da capital. O agente revidou e pediu apoio.
Mais tarde, os policiais encontraram o caminhão reboque desse homem que supostamente deu o tiro, na Via Expressa. Durante a abordagem, os policiais pararam na pista, quando veio um carro, um Fiat Uno, em alta velocidade, atingiu um outro carro, que estava no acostamento, um Volkswagen Polo, e ainda atropelou um dos policiais civis, que foi jogado na mureta e teve uma fratura exposta. O policial foi socorrido consciente, passou por cirurgia no hospital e depois foi internado no CTI.
Quem estava dirigindo o Fiat Uno era um tenente do Exército, que estava com sinais de embriaguez, e se recusou a fazer o teste do bafômetro. Ele foi conduzido para a delegacia. A Polícia Militar também foi acionada, mas a ocorrência ficou a cargo apenas da Polícia Civil.
Motorista
Os parentes do motorista de caminhão alegam que ele não atirou, e que foi apenas entregar a pensão da filha dele no bairro Santa Maria, quando aconteceu esse suposto tiro contra o policial.
A reportagem pediu posicionamento para a Polícia Civil e também para o Exército, mas ainda não teve retorno.
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