Em 1951, Luis Armando Albino tinha 6 anos e foi sequestrado por uma mulher enquanto ele brincava em Oakland, na Califórnia. Sete décadas depois, foi encontrado com vida, graças a um teste de ancestralidade online e a resiliência de seus familiares.
Quem contou a história à mídia dos Estados Unidos foi Alida Alequin, de 63 anos, sobrinha de Luis Armando. Ela afirmou que quando o tio era criança, foi levado por uma mulher que prometeu dar doces e chocolates, e, posteriormente, foi criado por um casal como se fosse filho deles. Todo esse tempo ele morou na costa leste da Califórnia, no mesmo estado em que foi tirado de sua família.
Hoje, Luis Armando Albino é pai e avô, além de ser um veterano do exército e um bombeiro aposentado. Na casa dos familiares, que nunca perderam a esperança de o encontrar, tinham inúmeras fotos e lembranças penduradas nas paredes.
Buscas começaram após teste online
Alida Albino afirmou que em 2020 fez um teste online de ancestralidade e viu que tinha 22% de relação com uma pessoa desconhecida. Isso reacendeu a ideia de que poderia encontrar seu tio com vida. A mulher, com suas filhas, fizeram buscas extensas em arquivos e bibliotecas, onde encontraram uma foto antiga do tio com o irmão.
Após levarem as novas descobertas à polícia, as autoridades aceitaram reabrir o caso e retomar às investigações. Encontrado em casa, Luis deu uma amostra de DNA e, comparado a uma irmã, teve a resposta de que, de fato, era o familiar perdido.
A polícia de Oakland celebrou a resiliência da família, e reconheceu que os esforços de da sobrinha de Alequin “desempenharam um papel fundamental na localização de seu tio” e que “o resultado desta história é o que sempre buscamos”.