A família de Thallya Beatriz da Silva, uma menina de apenas 4 anos que faleceu em abril deste ano na UPA Padre Roberto Cordeiro Martins, em Divinópolis, obteve na Justiça a autorização para exumar o corpo da criança. A decisão foi tomada pelo juiz Marlúcio Teixeira de Carvalho e exige que a exumação ocorra em até 30 dias, a ser realizada pelo cemitério Parque Espírito Santo, sob responsabilidade da Prefeitura.
O caso gerou uma grande repercussão na cidade, uma vez que os pais de Thallya contestam a causa da morte, registrada na certidão de óbito como decorrente de uma crise convulsiva. Juliana da Silva, mãe da menina, afirma que a filha nunca apresentou esse tipo de problema. Desde a morte, a família questiona as informações fornecidas pelas autoridades de saúde e busca esclarecer os verdadeiros motivos do falecimento.
Thallya faleceu no dia 26 de abril após ser atendida na UPA. Na época, a Secretaria Municipal de Saúde informou que a criança deu entrada com um quadro convulsivo e febril. Contudo, os pais não acreditam nessa versão e alegam que a menina estava saudável antes da internação. “Minha filha nunca teve crise convulsiva”, afirmou Juliana em entrevista à TV Integração.
Após a exumação, o corpo de Thallya será encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), que realizará um laudo de necrópsia para investigar mais detalhadamente as causas da morte. A Prefeitura de Divinópolis já foi informada sobre a determinação judicial e se comprometeu a cumprir a ordem. A expectativa é que o laudo de necrópsia traga respostas e justiça para a família de Thallya, que continua em busca de esclarecimentos sobre a morte da filha.
Fonte: divinews.com