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Empresário morre durante ressonância magnética em clínica de Santos (SP)
Empresário morre durante ressonância magnética em clínica de Santos (SP)
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• Empresário morre durante ressonância magnética em clínica de Santos (SP)

O empresário Fábio Mocci Rodrigues Jardim, de 42 anos, morreu durante um exame de ressonância magnética em uma clínica em Santos, no litoral de São Paulo, na última terça-feira (22). O caso veio à tona neste sábado (26) pela reportagem publicada no G1. A família aguarda o resultado da necrópsia feita pelo Instituto Médico Legal (IML) para descobrir a causa da morte.

A comerciante Sabrina Altenburg Penna, de 44, disse ao G1 que o marido se submeteu ao exame, após um médico pedir uma ressonância magnética na cabeça, após o Fábio reclamar de sentir “muito sono” durante o dia.

Sabrina contou ter ido ao local, deixado o companheiro, e saído para almoçar. Após menos 30 minutos, quando retornou, perguntou sobre Fábio. Segundo ela, a funcionária disse que ele estava “agitado”, mas “tudo bem”.

Depois disso, Sabrina percebeu uma “movimentação estranha” de pessoas na sala onde ocorria o exame. Foi quando ela questionou uma médica e a mesma disse que Fábio sofreu um infarto fulminante. Apesar disso, de acordo com a viúva, um laudo do Serviço de Verificação de Óbito (SVO) de Santos considerou “morte suspeita”, pedindo a conclusão do IML.

“[A funcionária] falou: ‘Olha, está tudo bem. Ele passou mal, mas já estamos resolvendo’. E ficou uma moça na porta o tempo inteiro, então sentei e fiquei esperando”, lembrou Sabrina.

Depois disso, dois profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegaram e foram em direção à sala da ressonância. “Os médicos do Samu abriram a porta para entrar e vi que ele [Fábio] estava deitado e tinha uma pessoa em cima dele fazendo a massagem [cardíaca] com a mão”, contou a mulher ao G1.

Sabrina explicou que o marido tinha pressão alta, mas estava controlada por medicamentos.

Fábio deixou uma filha, de 6 anos, e uma enteada, de 14.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) investiga o caso.

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