Um alemão de 59 anos passou 12 anos com o diagnóstico de obesidade, antes de descobrir que, na verdade, ele estava com um tumor de 27 quilos crescendo na barriga. Thomas Kraut foi ao médico em 2011 e a gordura abdominal foi indicada como excesso de peso e diabetes tipo 2, recebendo até receita de Ozempic para o tratamento.
Kraut foi submetido à cirurgia em Oslo, Noruega – país que se mudou, com sua esposa, para trabalhar como oftamologista em 2008 -, depois que seu estômago continuou aumentando. Segundo relatos, os médicos enviaram o alemão para cursos de perda de peso e nutrição enquanto o tumor crescia dentro dele.
Entenda a história
Os problemas de saúde de Thomas começaram em 2011. Durante entrevista ao New York Post, o alemão contou que ia “de médico em médico, quando, em 2019, finalmente fui aprovado para um sleeve gástrico” – um tipo de cirurgia bariátrica.
Enquanto se preparava para a cirurgia de redução estomacal, um profissional de saúde percebeu que a superfície dura do órgão não era gordura. Kraut relatou que “tinha perdido tanto peso com a mudança na dieta e Ozempic que meu rosto e braços estavam muito finos, só minha barriga estava enorme. O médico até disse que eu estava desnutrido”.
Após passar por uma tomografia computadorizada, o tumor foi revelado. O diagnóstico foi um choque para o homem, que teve seu rim direito danificado. Segundo Kraut, os médicos levaram duas semanas para identificar o cisto, que era composto por áreas cancerígenas cercadas por gordura.
Homem têm sequelas do procedimento
Kraut passou por uma operação de dez horas para remover o tumor, que pesava 27 quilos e media 52,3 centímetros de diâmetro. A cirurgia causou danos significativos ao seu corpo e parte de seu intestino delgado e seu rim direito tiveram de ser removidos.
“Vou a um psicólogo para terapia a cada duas semanas, além de ir ao oncologista duas vezes por ano, já que ainda tenho tecido tumoral dentro de mim que está crescendo. Disseram-me que não poderia ser removido porque está conectado a vários órgãos”, disse o alemão.
Kraut e sua esposa entraram com uma ação judicial contra os médicos que o diagnosticaram equivocadamente. Porém, os profissionais falaram que não poderiam ser responsabilizados por se tratar de um tipo raro de tumor.