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• Quase 70 garças morrem após podas de árvores feitas pela prefeitura de Lagoa Santa

Pelo menos 69 garças morreram após poda de árvores na orla da Lagoa Central em Lagoa Santa, na Grande BH. Outras aves ficaram feridas e foram resgatadas. O serviço foi autorizado pela prefeitura e realizado por uma empresa contratada. O caso, que provocou a revolta de moradores e ativistas, é investigado pela Polícia Civil.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram os animais dentro de caixas de papelão, alguns mortos e outros agonizado após o corte das árvores, realizado na última segunda-feira (10).  Além de ovos, havia filhotes e aves adultas, que estavam sendo socorridos por populares.

De acordo com o Grupo de Resgate Animal de Belo Horizonte (GRABH) – organização dedicada a salvar ​animais em situações críticas -, ao todo foram resgatados 165 animais vivos e 69 mortos.

Ainda segundo os voluntários, as aves que sobreviveram foram encaminhadas para uma universidade em Belo Horizonte, onde receberão os cuidados necessários antes de serem levadas para locais adequados à sua recuperação.

Nas redes sociais da GRABH, muitas pessoas mostraram indignação com a situação, cobrando explicações da prefeitura e da empresa responsável pelo serviço. “Não! Não foi só um trabalho feito da forma incorreta. Foi uma ação criminosa! Isso é caso de polícia e de Justiça!”, postou um internauta.

Por meio de nota, a Prefeitura de Lagoa Santa informou que o serviço foi autorizado, mas que “foi expedida autorização com indicação expressa quanto a não realização onde houvesse a presença de ninhos e aves alocadas”.

A administração municipal ainda informou que já estão sendo apuradas as responsabilidades, “já tendo sido emitidas à empresa contratada, sanções administrativas e ambientais, de maneira punitiva e emergencial”.

A Polícia Civil informou que apura as circunstâncias e a responsabilidade “do possível dano ambiental causado pela poda de árvores” na orla da lagoa. Equipes da perícia foram ao local coletar vestígios.

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