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• Autoridades apreendem 57 kg de frutos do mar em mala vinda da China, no Aeroporto de Grarulhos

A bagagem de um passageiro vindo da China causou alvoroço no Terminal 3 do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, devido a um forte odor. As caixas de isopor que ele carregava exalavam um cheiro insuportável, fazendo com que outros passageiros tapassem o nariz ao cruzar seu caminho.

Ao ser abordado por profissionais da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), o conteúdo chamou ainda mais atenção: 57 quilos de frutos do mar, entre eles 21 caranguejos vivos, peixes, lagostins, mariscos e lulas.

De acordo com o Vigiagro, os produtos estavam armazenados de forma inadequada e apresentavam risco de introdução de doenças exóticas, como a Síndrome da Mancha Branca e a Doença da Cabeça Amarela, além de possível contaminação por bactérias como salmonela e listeria.

“Esse passageiro chegou da China com várias caixas de isopor e, na medida que vinha se aproximando, todos por onde ele passava tapavam o nariz, tão forte estava o cheiro. Ao chegar na nossa bancada, foi verificado que havia pescado já em estado bem avançado. Além de uma caixa que está com alguns furos, de onde ouvimos barulhos e, ao abrir, encontramos 21 caranguejos ainda vivos. Trouxe com finalidade comercial”, afirmou o Vigiagro.

“Entre os 57 quilos, tinham 21 caranguejos, pescados, peixes, lagostins, mariscos e lulas. Todos foram apreendidos. Existe risco sanitário, entre os quais a gente pode observar algumas doenças exóticas, como o vírus da Síndrome da Mancha Branca, a doença da Cabeça Amarela, entre outros”, explicou o órgão.

A Vigilância destacou ainda os perigos relacionados à degradação dos alimentos por falta de refrigeração adequada, além do risco ambiental. “Temos a contaminação bacteriana e parasitária, que seria a presença de salmonela e listeria. Temos a degradação física e química pelo transporte ter sido feito sem refrigeração, em embalagens inadequadas. E, por fim, existe o risco ambiental, que é o risco de fuga dos vivos ou descarte pelo próprio passageiro, com potencial invasor e desequilíbrio ecológico”, afirmou.

Os caranguejos vivos foram enviados ao freezer para eutanásia e, posteriormente, incinerados.

itatiaia

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