A Câmara Municipal de Itabira realizou nesta sexta-feira (22) a tradicional entrega de honrarias a diversas personalidades de Itabira e região. O evento comemora o 175º aniversário de emancipação política do município. Entre os agraciados estão membros da comunidade local, deputados e autoridades de outras cidades e instituições reconhecidas por seus relevantes trabalhos. O Presidente André Viana Madeira foi um dos homenageados com a Medalha do Minério, entregue às personalidades que se destacam e promovem o município de Itabira.
A homenagem foi uma iniciativa do vereador Neidson de Freitas, conhecido pela experiência como vereador e atuação marcante em causas sociais e de interesse da comunidade Itabirana. André Viana destacou-se no município nos últimos anos por sua atuação como vereador, mas em especial como sindicalista/presidente de um dos maiores sindicatos de Minas Gerais, responsável por mais de 4.000 associados e 20.000 trabalhadores abrangidos pela área territorial de atuação do sindicato. Hoje participa como membro titular do Conselho de Administração da Vale Global e Membro Titular do Comitê Executivo de Sustentabilidade da Vale. Em sua apresentação, André se descreve como um homem que segue vencendo um dia de cada vez: “E tem sido assim, vencendo as lutas diárias, sigo firme em meus propósitos e sem desanimar, com muito amor por Itabira e por Minas Gerais, que dá nome à minha profissão original: mineiro das Minas Gerais”. Ao receber a honraria André disse que “se sente abençoado por cada homenagem recebida e esta não foi diferente.
O reconhecimento das autoridades e do povo desta terra que amo me motivam a seguir na luta, sem parar.” “Pato Roco”, como é conhecido, foi escolhido para representar os homenageados na tribuna. Em seu discurso, ressaltou a importância da mineração na vida dos itabiranos, na cidade e na região, mas lembrou que minério não dá duas safras: “O tempo presente que vivemos em Itabira, ainda é de pujança, de geração de quase dez mil empregos diretos e indiretos pela mineração, responsável também por cerca de 80% da arrecadação municipal, mas não podemos deixar o tempo passar devagar, como se essa riqueza fosse eterna, para sempre. Por que não é, pois, minério não dá suas safras. 2041 é a nova data prevista para a exaustão mineral, que pode ser dilatada e chegar até mesmo a 2060. Mas se para nós, cidadãos, é ainda um longo tempo, para a cidade que precisa diversificar a sua economia, é um sopro”. André finalizou dizendo: “Esperamos que possamos construir um tempo melhor para dar dignidade e assegurar o bem-estar de nosso povo, no tempo presente e no futuro que se avizinha a passos largos, quando cessará a mineração, que é finita, e uma nova Itabira surgirá mais próspera e justa para todos, um lugar bom para se viver, educar os nossos filhos para o mundo e para a vida”.
Ascom