Em nota conjunta divulgada nesta segunda-feira (14), a Polícia Federal (PF), o Banco Central (BC) e a Federação Brasileira de Bancos (Febran) prometeram intensificar a vigilância em saques para prevenir compra de votos no segundo turno das eleições, que acontecem no dia 27 de outubro.
Os órgãos explicaram que saques de pessoas físicas e jurídicas em valores acima de R$ 50 mil vão precisar de comunicação prévia dos clientes, com pelo menos 72 horas de antecedência. Os usuários também precisam justificar a finalidade da quantia. “Todas essas movimentações continuarão a ser obrigatoriamente objeto de comunicação prévia dos bancos às autoridades competentes”.
As ações buscam prevenir, identificar e reprimir qualquer uso ilícito de saques de dinheiro que possam indicar compra de votos.
Após o primeiro turno das eleições municipais, a PF informou ter apreendido cerca de R$ 21,3 milhões em espécie e R$ 50,3 milhões em bens e valores em operações de combate a crimes eleitorais.
De acordo com o balanço, foram 300 ocorrências de crimes eleitorais com 415 eleitores conduzidos pela PF por terem sido autuados em flagrante pela prática de crimes eleitorais.