A Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo, por meio da Secretaria de Educação realiza atendimento fonoaudiológico aos alunos da rede. Uma proposta que oferece bem-estar e melhor aprendizado aos educandos que possuem dificuldade de aprendizado. O município é pioneiro na oferta da estrutura de atendimento na rede pública na região.
Segundo a fonoaudióloga, Daniella Silva, casos de dislexia, alterações na fala e diversos tipos de dificuldades de aprendizagem em leitura e escrita são os mais comuns a serem tratados.
A rede municipal realiza aproximadamente 50 atendimentos semanais a estudantes já em tratamento. Mas existe fila de espera, pois a demanda é grande. Os encaminhamentos partem tanto de especialistas das escolas, quanto do Núcleo de Atendimento Interdisciplinar Escolar (Naie).
De acordo com Daniella a avaliação é indicada para pessoas que ouvem, mas não compreendem o que foi dito. Crianças que apresentam queixas para entender a professora, para ler e escrever, de socializar com os colegas, compreender piadas e ironias ou até mesmo de desenvolver a fala, podem apresentar algum transtorno de Processamento Auditivo Central. Geralmente, apresentam dificuldades com conversas longas, em organizar um discurso e em se expressar em ambientes ruidosos.
EXAMES E TRATAMENTOS
O exame é feito dentro de uma cabina acústica e a criança realiza alguns testes selecionados de acordo com a faixa etária (a partir de 7 anos de idade) e presença ou não de alterações auditivas. De acordo com a fonoaudióloga, esses testes têm por finalidade avaliar as habilidades auditivas para que possam compreender melhor se algum desses processos está alterado.
O Transtorno do PAC acaba afetando a comunicação como um todo, aumentando as restrições de participação, limitando as atividades diárias e desempenho escolar, independentemente de apresentar ou não uma perda auditiva. Por isso, é importante a avaliação de PAC, pois ela possibilita a aplicação de treinamentos auditivos que melhoram a comunicação.
Acom/PSGRA