O Atlético é hexacampeão mineiro. Neste sábado (15), o Galo perdeu por por 1 a 0 para o América no Mineirão, em Belo Horizonte, no segundo jogo da final do Campeonato Mineiro. Contudo, com a goleada atleticana por 4 a 0 na ida, o agregado da decisão foi favorável ao Alvinegro por três gols (4 a 1).
Esse é o 50º título estadual do Atlético na história, o sexto consecutivo. A última sequência desse tamanho no Campeonato Mineiro foi entre 1978 e 1983, também com o Galo.
Quando as equipes voltam a jogar?
Após a decisão do Campeonato Mineiro, América e Atlético terão ao menos duas semanas de preparação antes da estreia no Campeonato Brasileiro. Quem volta acampo primeiro é o Galo, que visita o Grêmio no dia 29 de março pela Série A do Campeonato Brasileiro.
Já na segunda quinzena de abril, é a vez do Coelho, que recebe o Botafogo-SP pela Segunda Divisão Nacional. O jogo será no dia 19, 20 ou 21.
Atlético no ataque desde o primeiro segundo
Apesar dos quatro gols de vantagem no placar agregado, o Atlético partiu para o ataque logo no primeiro lance do jogo de volta. O Galo deu a saída no Mineirão e já emplacou jogada ensaiada, com Arana chegando à linha de fundo e quase conectando Rony na grande área.
A pressão atleticana deixou o América acuado, sem reações em campo. Nos primeiros 10 minutos do clássico, o Alvinegro teve duas chances importantes de marcar, enquanto o América sequer chutou a gol.
Ânimos exaltados e jogo equilibrado
Após algumas emoções nos primeiros minutos, as ações se equilibraram para ambas as equipes no meio-campo. O número de chegadas aos gols diminuiu, mas as disputas entre as intermediárias mantiveram o clássico agitado.
Um dos grandes duelos foi entre Lyanco, do Atlético, e Jonathas, do América, sempre com disputas firmes. Eles não chegaram a discutir, mas cometiam faltas um sobre o outro e davam algum “tempero” ao primeiro tempo no Mineirão.
Últimas chances antes do intervalo
Quando parecia que o primeiro tempo terminaria sem maiores emoções, Rony quase abriu o marcador no clássico. Aos 43 minutos, o atacante recebeu na direita e chutou forte, mas a bola passou ao lado do gol de Jori.
Pouco depois, foi a vez do Coelho tentar pela última vez. Em boa jogada de Figueiredo, Jonathas foi travado na finalização já dentro da área. Na sequência, Miquéias teve o rebote, mas isolou.
Recomeço forte do Atlético
Assim como na etapa inicial, o Atlético começou com pressão também no segundo tempo. Primeiro com Gabriel Menino, que cobrou escanteio fechado e passou perto do gol olímpico.
Instantes depois, foi a vez de Arana, que recebeu de Cuello na grande área e chutou de primeira, mas por cima do gol.
Gol de honra do Coelho e título do Galo
O segundo tempo foi levado com mais equilíbrio, mas sem chances claras para nenhum dos times. As disputas no meio-campo se mantiveram, e por mais que o Atlético tenha chegado mais perto do gol, o placar seguiu inalterado até os 31 minutos, quando Jonathas recebeu na intermediária e finalizou com capricho, no canto do goleiro Everson.
Administrando o placar agregado, o Galo não teve mais sustos para gritar “é campeão” mais uma vez. Aos 48 minutos do segundo tempo, Adyson e Guilherme Arana foram expulsos após confusão entre eles em campo.
América 1 x 0 Atlético
América
Jori; Mariano, Ricardo Silva, Lucão e Marlon; Miquéias (Felipe Amaral), Kauã Diniz (Jhosefer) e Yago Santos (Fer Elizari); Figueiredo (Adyson), Fabinho (David Lopes) e Jonathas. Técnico: William Batista.
Atlético
Everson; Natanael, Lyanco, Junior Alonso e Guilherme Arana; Alan Franco, Gabriel Menino (Patrick), Gustavo Scarpa (Igor Gomes) e Rubens (Bernard); Tomás Cuello (Deyverson) e Rony (Hulk). Técnico: Cuca.
Gols
Jonathas (31min 2T) para o América
Cartão amarelo
Kauã Diniz; Figueiredo (América)
Lyanco (Atlético)
Cartões vermelhos
Adyson (América)
Guilherme Arana (Atlético)
Motivo: segundo jogo da final do Campeonato Mineiro 2025
Data: 15 de março de 2025 (sábado)
Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte
Público: 42.206
Renda: R$ 4.444.355,00
Horário: 16h30 (de Brasília)
Arbitragem: Davi de Oliveira Lacerda, auxiliado por Eduardo Gonçalves da Cruz e Thiago Henrique Neto Correa Farinha
VAR: Rafael Traci
Itatiaia
