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Detentos suspeitos de comandar esquema de roubo de dentro de presídios são alvos de operação em MG
Detentos suspeitos de comandar esquema de roubo de dentro de presídios são alvos de operação em MG
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• Detentos suspeitos de comandar esquema de roubo de dentro de presídios são alvos de operação em MG

A Polícia Civil (PCMG), em parceria com o Ministério Público de Minas (MPMG), cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão, nessa terça-feira (10 de setembro), contra suspeitos de integrar esquema de roubo em cidades do Estado. Conforme as autoridades, o crime era comandado por detentos de dentro dos presídios e em tempo real.

Os mandados tinham alvos nas cidades de Belo Horizonte, Lagoa da Prata, Formiga e Francisco Sá. A investigação começou em janeiro deste ano e resultou na identificação dos integrantes de uma organização criminosa responsável por, ao menos, três roubos mediante restrição de liberdade, ocorridos nos dias 25 de janeiro, 22 de fevereiro e 13 de março, todos em Lagoa da Prata.

Conforme apurado, os crimes teriam sido arquitetados e coordenados por detentos de um presídio no Norte do estado. Os levantamentos policiais apontaram que os executores dos roubos, atuantes em Lagoa da Prata, seguiam orientações em tempo real dos presos, que coordenavam toda a ação criminosa. Inclusive, os detentos indicavam as contas bancárias para o depósito dos valores subtraídos. Em troca, os donos dessas contas recebiam uma porcentagem do produto do crime.

Por meio de investigações, a Polícia Civil verificou que um dos beneficiários desse esquema é colombiano, atualmente residente na cidade de Formiga, na região Centro-Oeste de Minas.

Esquema criminoso

Segundo a PCMG, as vítimas eram atraídas ao local da emboscada, em Lagoa da Prata, após negociações prévias referentes a supostas vendas de bens de alto valor de mercado, como máquinas pesadas, aviões e carretas. Essa parte era coordenada diretamente pelos presos, que se passavam por empresários.

O líder da organização criminosa investigada, que cumpre pena no Norte do estado, tem condenações que, somadas, chegam a 260 anos de reclusão. Os outros presos também têm condenações que se aproximam a 100 anos de prisão.

Prisões e apreensões

Durante a ação das autoridades, foram apreendidos celulares, carro, arma de fogo, munições, R$ 1.342 em dinheiro, porções de maconha, material de pesca e barracas (fruto de roubo) e um passaporte.

Ao todo, os policiais cumpriram quatro mandados de prisão contra investigados que já estavam no sistema prisional.

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