Tatiana Santos/radiopontal.com.br
As doenças cardíacas são a principal causa de morte no mundo, com aproximadamente de 17,9 milhões de óbitos por ano, conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS). E o último domingo (29/09), quando se comemorou o Dia Mundial do Coração, serviu para alertar quanto aos cuidados com a parte cardiovascular.
Falar sobre este tema é essencialmente necessário para levar às pessoas o conhecimento. Para tanto, o clínico-geral Délcio Lima, da Clínica Cead, em Itabira, fala sobre as principais dúvidas das pessoas e traz esclarecimentos sobre esse importante órgão.
O médico orienta quanto a uma das principais questões quando se trata do coração, e vai direto ao ponto: “Temos que fazer atividade física. Toda vez que você pratica atividade física, como o aeróbico, essa atividade, quer seja correndo, andando, caminhando, você vai estar trabalhando o cardiovascular”.
Felicidade faz bem ao coração
Segundo dr Délcio, há um fator pouco falado, mas que é essencial para a boa saúde cardíaca: a felicidade. “Ser feliz também é outra situação que eu sempre ponho na pauta. É uma escolha de vida. Você tem que estar de bem consigo próprio, de bem com a sua família”, afirma.
Especialistas dizem que a gente é o que a gente come. Então, para preservar o coração, vale a máxima de que saúde está em primeiro lugar. O clínico-geral orienta que as pessoas evitem comidas gordurosas e frituras, que são os principais alimentos causadores de entupimento das veias e artérias. Na visão do profissional, a saúde do órgão está ligada aos pilares: fazer atividade física, procurar felicidade e ter uma boa alimentação.
E dentro deste tripé, o profissional da saúde destaca o quesito fé para ajudar em todo processo. “Se você tem a crença de que vai ter uma boa saúde, que vai ser curado de uma doença, essa crença vai te motivar a fazer exercícios físicos para você ser focado com a sua alimentação, você vai longe”.
Cuidado com cigarro e álcool
Outra informação ‘de ouro’ e que parece ser até repetitiva, é ficar longe das drogas, mesmo as lícitas, como cigarro e a bebida alcoólica. Dr Délcio argumenta que, perante a ciência, a quantidade máxima de bebida é de até três copos de cerveja durante o final de semana, nada além disso. Já o cigarro, tanto a pessoa fumando uma unidade, quanto um maço por dia, a situação é a mesma. “A agressão dele dentro do corpo como uma droga inflamatória é absurda. Leva tanto a um infarto quanto ao AVC ou ao câncer”, descreve, finalizando.