O prefeito reeleito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), que morreu na manhã de quarta-feira (26), foi sepultado no Cemitério do Bonfim, na região noroeste da capital mineira.
Em respeito a família e amigos próximos de Fuad, o acesso ao cemitério foi restrito para a população e também para a imprensa.
Fuad faleceu na manhã de quarta-feira (26) em decorrência de complicações causadas pelo linfoma de não-Hodgkins. Na noite de terça-feira (25), ele teve uma parada cardiorrespiratória que agravou muito o quadro de saúde.
O prefeito precisou ser reanimado pela equipe médica, mas veio à óbito às 11h27 do dia seguinte.
Fuad deixa a esposa, Mônica, dois filhos e quatro netos.
Quem era Fuad?
Belo-horizontino, Fuad nasceu no dia 30 de junho de 1967 em uma família de imigrantes sírios. Ele começou a trabalhar ainda adolescente no bar do pai e também serviu no Exército Brasileiro do 12º Batalhão, na capital, por onze anos.
Fuad se formou em Ciências Econômicas pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília (Ceub) e é pós-graduado em Programação Econômica e Execução Orçamentária.
Com carreira no serviço público, Fuad se elegeu como vice-prefeito na chapa de Alexandre Kalil em BH em 2020, após passar pela secretário de Fazenda. Quando Kalil saiu do Executivo municipal para disputar o governo de Minas Gerais, ele assumiu a prefeitura.
Em 2024, tentou a reeleição e, de virada, foi ao segundo turno enfrentando o deputado estadual Bruno Engler (PL). A chapa de Fuad e o vice-prefeito eleito, Álvaro Damião (União Brasil), venceu com 53,73% dos votos válidos.
Com a morte do prefeito, o sucessor imediato, Damião, que atuava como prefeito de Belo Horizonte desde 4 de janeiro de forma interina, assume o Executivo de forma definitiva.