O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) condenou um homem há 30 anos, 6 meses e 9 dias de prisão pela morte de Vanessa Rodrigues da Silva, de 31 anos, que foi encontrada queimada em um saco de lixo. De acordo com o documento, ele asfixiou a mulher na frente dos filhos. Segundo a irmã, Vanessa e o esposo, Miguel Fraga Filho, estavam juntos há mais de 15 anos e tiveram dois filhos, que na época do crime tinham 5 e 11 anos.
O documento mostra que Miguel Bento confessou que agrediu a vítima e a empurrou, mas que não tinha a intenção de matá-la. A defesa disse ainda que o acusado cometeu o crime sob o domínio de violenta emoção, logo após injusta agressão da vítima.
O crime aconteceu no dia 12 de agosto de 2021, em Porangatu, na Região Metropolitana de Goiás, mas a ocultação do corpo foi em Novo Planalto. Ainda conforme o documento, a pena inicialmente será em regime fechado. O casal viveu por 15 anos, mas o relacionamento sempre foi conturbado, com histórico de violência, de acordo com o g1.
Ele foi condenado por feminicídio ao asfixiar a mulher na frente dos filhos e por destruir, e ocultar o corpo dela. Segundo o documento, na parte externa da casa, a vítima gritou várias vezes ao pedir socorro e para chamar a polícia. Enquanto Miguel asfixiava Vanessa, um dos filhos chutou o pai para ele parar com as agressões contra a mãe, mas não adiantou, até que ele caiu no chão.
Ainda durante a agressão, a pedido do pai, os filhos foram para o interior da casa e após matar Vanessa, o condenado colocou o corpo dela no porta-malas do carro e a levou para a Fazenda Boa Esperança.
Lá, ele ateou fogo no corpo da mulher, o embalou em dois sacos plásticos, e o jogou em uma espécie de grota, a cerca de 400 metros da sede da fazenda. Após o crime, ele disse que Vanessa havia viajado. O corpo de Vanessa foi encontrado no dia 27 de agosto de 2021, quinze dias após o crime.