Uma residência foi incendiada em Pinheiro Grosso, distrito de Santa Bárbara do Tugúrio, na Zona da Mata mineira, nessa terça-feira (8/4), e três homens foram presos suspeitos de envolvimento no crime. Segundo a Polícia Militar (PMMG), a dona do imóvel estava trabalhando quando foi informada sobre o incêndio por telefone. Vizinhos do local tentaram conter o fogo.
A mulher saiu do trabalho e foi para casa, onde presenciou os bombeiros finalizando o combate ao fogo. Ela relatou que costuma deixar o filho de três anos dormindo no quarto com a avó, mas, naquele dia, a avó havia levado a criança para sua própria residência.
A proprietária também disse que havia terminado recentemente um relacionamento e que o ex-companheiro, de 28 anos, não se conforma com a separação.
A mãe da vítima, que mora no mesmo lote, disse à PM que ouviu barulhos de alguém pulando o muro e de estilhaços de vidro. Ao verificar, ela viu que a cama da filha já estava em chamas. A idosa tentou conter o fogo com baldes de água, mas as chamas se alastraram rapidamente e tomaram todo o cômodo.
Durante as diligências, os militares identificaram o ex-companheiro como suspeito. Quando chegaram à empresa onde ele trabalha, foram informados de que ele havia pedido dispensa alegando que a casa da namorada estava pegando fogo.
Em seguida, os policiais foram até a residência do suspeito e efetuaram sua prisão. Ele confessou que planejou o incêndio junto com um primo, de 25 anos, e que no dia anterior eles compraram gasolina juntos para fabricar um coquetel molotov. O suspeito também afirmou que pagou para que o primo jogasse o coquetel na casa da ex.
O primo foi localizado e confirmou ter sido procurado pelo autor para confeccionar o coquetel molotov, mas negou que o tenha lançado ou recebido dinheiro pelo ato. Ele ainda apontou a participação de um terceiro homem, de 33 anos.
O terceiro suspeito declarou que passou a madrugada em Pinheiro Grosso usando entorpecentes, mas negou envolvimento no crime.
A perícia compareceu ao local e realizou os trabalhos técnicos. Os três homens receberam voz de prisão em flagrante e foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil (PCMG), onde o caso seguirá sob investigação.
Uai