Em setembro, o Brasil enfrentou um aumento na inflação, com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subindo para 0,44%. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pela elevação nas tarifas de energia elétrica, que saltaram de -2,77% em agosto para 5,36%. A inflação acumulada nos últimos 12 meses atingiu 4,42%, um valor que se aproxima do limite superior da meta estabelecida pelo Banco Central, que é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Os setores que mais contribuíram para a inflação em setembro foram Habitação, com um aumento de 1,80%, e Alimentação e Bebidas, que registrou uma alta de 0,50%. Dentro do grupo Habitação, o reajuste nas tarifas de energia elétrica foi o principal responsável, além de um aumento de 2,40% no preço do gás de botijão.
Com a bandeira vermelha patamar 2 sendo acionada em outubro, a expectativa é que as contas de luz aumentem ainda mais, o que pode elevar o risco de a inflação ultrapassar a meta estabelecida pelo Banco Central. No que diz respeito à alimentação, os preços no domicílio subiram 0,56%, com destaque para o aumento significativo no preço de frutas como o mamão, que subiu 10,34%, e a laranja-pera, com alta de 10,02%. No setor de Transportes, as passagens aéreas tiveram um aumento considerável de 4,64%. Em contrapartida, os preços dos combustíveis apresentaram uma leve queda, com a gasolina diminuindo em 0,12% e o óleo diesel caindo 0,11%.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Luisa dos Santos
Jovem Pan