Israel e o Hamas chegaram, nesta quarta-feira (15), a um acordo para uma trégua e a libertação de reféns em poder do movimento islamista palestino, encerrando 15 meses de uma guerra que deixou dezenas de milhares de mortos em Gaza.
As negociações indiretas estavam estagnadas, mas foram aceleradas nos últimos dias, a menos de uma semana da posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.
“Temos um acordo para a libertação de reféns no Oriente Médio. Serão libertados em breve. Obrigado”, escreveu o republicano em sua rede Truth Social, mesmo antes da confirmação oficial pelo governo de Joe Biden.“Um acordo para um cessar-fogo em Gaza e a liberação de reféns foi alcançado após a reunião do primeiro-ministro do Catar com os negociadores do Hamas e, separadamente, com os negociadores israelenses em seu escritório”, afirmou uma fonte próxima às negociações.
Os detalhes serão apresentados pelo primeiro-ministro e chanceler do Catar, Mohammed al-Thani. O governo local, juntamente com os Estados Unidos, está trabalhando nessas negociações desde o final do ano passado. Parte das tratativas também ocorreram no Cairo, sob a mediação do Egito, que faz fronteira a oeste com a Faixa de Gaza, território controlado pelo Hamas desde 2007.
Em 7 de outubro, os terroristas do Hamas mataram 1.170 pessoas e sequestraram 251 reféns. A resposta de Tel Aviv resultou em 46.707 mortes até o momento. O conflito se expandiu, transformando-se em uma guerra regional que quase resultou em um confronto direto entre Israel e o Irã, patrono do Hamas e do Hezbollah libanês. Os dois lados chegaram a trocar quatro salvas diretas de mísseis, mas no momento estão em um cessar-fogo.
Jovem Pam