Guilherme Gabriel Couto Silva, de 12 anos, morreu nesse domingo (16) dias após ser atacado por cães da raça Rottweiler em Itabira, na Região Central de Minas Gerais. O caso não é isolado: o número de ataques de cães no estado apresentou um aumento preocupante em janeiro deste ano. Segundo dados da Secretaria de Justiça, houve um crescimento de 38,46% nos casos registrados em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Diante desse cenário alarmante, especialistas alertam para a necessidade de precauções ao lidar com cães potencialmente agressivos. Uma das principais recomendações é evitar atiçar o animal para que ele não se sinta ameaçado e não esboce nenhum ataque. Sempre que possível, é aconselhável tomar um caminho alternativo para não ficar vulnerável a uma situação de risco.
Como agir em caso de ataque
Em caso de um ataque iminente, as orientações são claras: a prioridade é proteger a vida. A vítima deve proteger as vias aéreas e, se possível, o pescoço, que é uma região frequentemente visada pelos cães. Utilizar uma blusa ou outra superfície para evitar que a mordida cause asfixia ou inconsciência é uma medida crucial.
Para as pessoas que presenciam um ataque, a recomendação é acionar imediatamente o número 193. Se houver condições de interromper o ataque à distância, deve-se utilizar um objeto prolongado, como um cabo de vassoura ou um galho, sem se expor ao mesmo risco que a vítima.
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