A Polícia Federal (PF) concluiu investigação e decidiu não indiciar o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) por injúria ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O relatório final foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (18).
Em novembro de 2023, durante um evento na Organização das Nações Unidas (ONU), o parlamentar mineiro se referiu ao petista como “ladrão que deveria estar na prisão”.
“O mundo seria um lugar melhor se não houvesse tantas pessoas querendo melhorá-lo. É uma citação ao filósofo Olavo de Carvalho e que se encaixa perfeitamente com Greta (Thunberg) e Leonardo DiCaprio, por exemplo, que apoiaram nosso presidente socialista chamado Lula, um ladrão que deveria estar na prisão”, disse Nikolas.
A PF havia pedido a abertura do inquérito em fevereiro. No novo documento, assinado pelo delegado Fabio Fajngold, a PF diz que, apesar das declarações não estarem protegidas pela imunidade parlamentar prevista na Constituição, em tese, configuram o crime de injúria contra o Presidente da República. Contudo, consideram que o crime é de menor potencial ofensivo.
” Posto isto, por se tratar de crime de menor potencial ofensivo, deixo de indiciar, e encerram-se os trabalhos de Polícia Judiciária, remetendo-se os presentes autos para apreciação e demais providências que se entendam pertinentes, permanecendo este órgão policial à disposição para eventuais outras diligências que sejam imprescindíveis ao oferecimento da denúncia”, diz o relatório.
Agora, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pode pedir o arquivamento do caso, oferecer denúncia ou solicitar diligências complementares. O caso é relatado pelo ministro
itatiaia.com.br