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Professor desaparecido é encontrado morto dentro de freezer abandonado
Professor desaparecido é encontrado morto dentro de freezer abandonado
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• Professor desaparecido é encontrado morto dentro de freezer abandonado

Um professor de 58 anos, foi encontrado morto dentro de um freezer abandonado em uma área rural em Tangará da Serra, a mais de 240 km de Cuiabá. A vítima, que era aposentada e estava desaparecida há cerca de 20 dias. O homem foi encontrado nessa segunda-feira (26). Um dos suspeitos foi preso e o outro é procurado pela polícia. Ainda conforme as investigações, Carlos de Souza Pedrosa era mineiro, da cidade de Muriaé, na Zona da Mata Mineira.

De acordo com o delegado responsável pela investigação, Adil Pinheiro, Carlos morava sozinho e acabou dando abrigo temporário para os jovens, suspeitos de matá-lo.

“Essa dupla estava meio que morando na casa desse senhor e se aproveitava que ele morava sozinho e da condição financeira dele. Eles também usavam o local como ponto de uso de droga, sempre saíam e voltavam, aproveitando da boa vontade da vítima”, contou. Ainda segundo o delegado, o professor compartilhou com os jovens o plano que tinha de vender tudo e se mudar da cidade, o que incomodou a dupla.

“Vendo que ficariam sem um lugar para ficar e também por alguns desentendimentos pelo uso excessivo de álcool e drogas, mataram a vítima com golpes de faca. No mesmo dia, dia 5, saíram para a rua com cartões de crédito da vítima e foram presos”, explicou ele ao g1.

Ainda no dia 5 deste mês, os jovens foram ouvidos na delegacia e autuados por furto de cartões. Em seguida, foram encaminhados à Justiça e soltos. Dois dias depois, foi registrado o boletim de ocorrência sobre o desaparecimento do professor.

Quem era o professor encontrado dentro do freezer

Conhecido como “Carlinhos”, ele começou a trabalhar em um centro municipal de ensino fundamental e infantil de Tangará da Serra, em 1999, depois, passou por outras escolas da cidade. O professor de 58 anos nasceu no dia 6 de março de 1966, no distrito de Pirapanema do município Muriaé (MG) e formou-se em pedagogia em 1994.

O pedagogo aposentado morava sozinho e fornecia abrigo temporário para os dois jovens, ambos de 19 anos, que são suspeitos do assassinato do professor.

 

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