Em entrevista à revista Caras, a multicampeã Rebeca Andrade falou de planos que pretende tocar depois da aposentadoria como ginasta – embora ainda não esteja 100% convicta a respeito deles. Um dos planos é o de trabalhar como psicóloga.
“Eu não quero me limitar, mas espero trabalhar como psicóloga. Também quero ser palestrante, porque gosto muito de falar com as pessoas, contar a minha história e ouvir histórias também”, ressalta.
Aos 25 anos, a maior atleta olímpica da história do Brasil treina duro para se destacar nos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 2028, depois do brilhante desempenho em Paris. Na entrevista, ela refletiu sobre o que ainda falta vencer.
“Tendo a família que tenho, já nasci vencendo. Na parte profissional, já conquistei tudo que eu gostaria de conquistar. Ainda quero uma medalha na barra paralela, em um Mundial ou Olimpíada, mas hoje faço tudo isso porque amo”, diz.
Rebeca afasta a aura de super-heroína, e atribui boa parte da responsabilidade pelas suas conquistas à retaguarda que tem. “É muito difícil essa vida, mas o meu treinador entende, a minha equipe publicitária também entende e me ajuda em todas as minhas dúvidas. E a minha família sempre mantém meu pé no chão, mostrando o orgulho e o apoio que eles me dão. Isso me mantém sempre no eixo para ser quem eu sou, para não deixar nada me deslumbrar, entendendo a importância das conquistas que tenho, mas para permanecer sendo a Rebeca, porque é assim que me vejo”, afirma.