O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, apresentou representações denunciando a tentativa do governo federal de intervir no processo sucessório da Vale e possível interferência no mercado de capitais, por meio da indicação do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega ao conselho de administração da empresa. As denúncias foram encaminhadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à Procuradoria-Geral da República (PGR).
Os pedidos de investigação destacam ações governamentais que, para Rogério Marinho, configuram abuso de poder e manipulação política, que poderiam ter prejudicado a mineradora Vale e seus acionistas, incluindo milhares de trabalhadores brasileiros. O senador também destaca a carta pública de José Luciano Duarte Penido, então conselheiro da empresa, que renunciou na terça-feira (12).
Na representação à CVM, o senador aponta para a interferência direta do governo na escolha do conselho de administração da Vale e na tentativa de nomear Mantega para o conselho de administração. Rogério Marinho solicita à CVM uma investigação rigorosa para garantir a integridade e transparência no processo de gestão da empresa, visando proteger os interesses dos acionistas, a governança corporativa e o mercado de capitais.
À PGR, o líder da oposição expande suas preocupações, citando não apenas a intervenção na escolha do CEO, mas também as pressões regulatórias e financeiras impostas à Vale, além da hostilização pública da empresa por figuras governamentais. Ele pede ao MPF que investigue esses atos, considerados abusos de poder, que resultaram em perdas significativas no valor de mercado da Vale, prejudicando acionistas e afetando a estabilidade econômica da empresa e do país.
Comissão de Ética
O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, encaminhou denúncias contra o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, para investigação de possível violação ética e improbidade administrativa.
As representações foram apresentadas à Comissão de Ética Pública da Presidência da República e à Procuradoria-Geral da República (PGR), sob a suspeita de que Prates teria comprometido a integridade corporativa ao vazar informação sensível fora dos protocolos e acarretando variação negativa do valor de mercado da estatal.
As representações reforçam a preocupação do senador com a integridade da gestão pública, e a necessidade de uma apuração rigorosa para garantir a justiça e a transparência na administração da maior empresa estatal do Brasil. Em ambas as denúncias, Rogério Marinho destaca a importância da responsabilização em casos de violações éticas ou de improbidade administrativa cometidos por Prates.
Na representação enviada à PGR, o líder da oposição aponta para a divulgação de informações pelo presidente da Petrobras que teriam afetado negativamente as ações da estatal na Bolsa de Valores. O senador solicita uma investigação sobre possível ato de improbidade administrativa, materializado no vazamento de informação privilegiada, que poderia sugerir um benefício a terceiro, demandando medidas cabíveis para preservar a justiça e o patrimônio público.
Na denúncia à Comissão de Ética, Rogério Marinho busca uma análise da conduta de Prates sob a ótica do Código de Conduta da Alta Administração Federal. Ele evidencia a necessidade de esclarecer se houve violação ética na gestão de informações sensíveis, que resultaram em uma desvalorização significativa da empresa, pedindo ações que assegurem a manutenção da ética e da transparência na administração pública.